domingo, dezembro 04, 2011

Cala a voz que te foi dada.
Respira fundo, olha-me, vê-me, lê-me.
Vem comigo.
Vamos descobrir os nossos novos horizontes.
Vamos ser mais do que eles.
Vamos descobrir o que ficou escondido atrás do monte 
que nunca ousámos passar.
Vamos ser livres 
e pedir ao vento que nos leve com ele
em leves circunstâncias de não termos mais peso.
Temos dias a mais.
Recados guardados,
sebentas a mais de inconsistências
tão pouco desejadas que no fim
acabaram por ser só desperdícios
de uma vida não contada.
Apregoa. Não fui eu que te ouvi 
quando me fechaste a porta 
por não termos dias que chegassem.
Agora, temos dias a mais.

fugacidade

Aquele gesto.
Aquele gesto que quase tomaste
mas nunca foi teu.
Que soubeste pensar,
que desejaste,
que ousaste até começar a sua existência.
Ficou preso.
Durou toda a eternidade
de um tão pequeno momento,
que mal tive tempo
de te olhar.
Durou toda a fracção
de ficar retido numa fotografia
que nunca existiu.
Foi simplicidade de quase te agarrar,
de quase me teres.
Foi irrisório quase tocar.
Foi simplesmente bom de saber
que aquele quase acontecer
tinha consigo um sorriso,
um respirar fidedigno
do meu suave amanhecer.


02.12.2011

novos dias

Filtra-te. Filtra-me. 
Hoje são novos dias.
Dias de novos sorrisos 
que não precisas de gritar ao mundo
para que ele saiba que renasceste.
Vê-se. 
Emana de ti essa louca ânsia de viver
que há muito desaparecera e voltou agora
para te ver permanecer.

sábado, novembro 26, 2011

repetia a qualquer hora sem hesitar :) obrigada por tudo.

quinta-feira, novembro 17, 2011

Não mereço aquilo que tu me dizes. Posso ser muita coisa, fazer muita merda, mas erros, todos os cometemos, com toda a gente. Nunca te ouvi pedires-me desculpa. Não me parece que te deva mais algum. Entristece-me a forma disparatada como acabamos sempre a discutir. Preciso de acordar e não pensar em merdas que te fiz, que achaste que fiz ou que devia ter feito. O cachimbo da paz está em cima da mesa. Quando quiseres fumá-lo, aparece. Até lá... faz uma pausa. Porque eu posso ter muitos defeitos, mas não me parece que não tenha qualidades. E tu fazes-me sentir como se assim fosse. E tu és a última pessoa que me deveria fazer sentir isso.

quarta-feira, novembro 16, 2011

por incrível que pareça..

tornas tudo tão mais fácil, assim! sem ódio, sem remorsos, sem nada! as provocações ficam do teu lado, vejo-te investir na vontade de discretamente apaziguar a coisa. Do outro lado, essa sempre presente vontade de vir debicar feridas. E... só te posso agradecer :) honestamente.

quinta-feira, outubro 27, 2011

domingo, outubro 23, 2011

O mundo somos

Só para dizer que o mundo veio
E teve tempo de ter receio,
Somos mais,
Somos todos nós,
Nós somos todos,
Todos iguais.

(escrito ao som de "Deixa-me Ser", dos PAUS)

quinta-feira, outubro 20, 2011

A praxe que eu vivo e aprendo

Concordo contigo e respeito de todo qualquer dos lados da coisa. Contudo também tenho algumas coisas a dizer, não para fincar pé sobre a minha posição (sabes bem que não sou dessas coisas), mas para poderes ver porque razão traço a capa para ir à praxe, tantas noites quantas as que me são possíveis.
Em primeiro lugar, sabes que até ao dia que entrei na faculdade não tinha disposição absolutamente nenhuma para ir à praxe. Ouvi demasiadas histórias (mantenho a minha dose de questionamento em relação à maioria, tanto para o bem como para o mal), vi demasiadas coisas. No entanto, no dia em que me fui matricular e me deparei com praxistas, dirigiram-se a mim em tom perfeitamente respeitoso e delicado, oferecendo-me toda a ajuda possível antes sequer de virarem a conversa para o que na verdade lhes interessava. "Primeiro as necessidades do possível futuro caloiro.", foi o que mais tarde me ensinaram. Não fui portanto praxada, não me mandaram pôr de quatro, olhar para o chão, não rir, etc. Falaram para mim de igual para igual, embora, devo dizer, o traje imponha sempre um pouco de respeito, porque não sabia o que poderia acontecer a seguir. Além disso, a minha praxe começou por uma sessão de esclarecimento (coisa que ou é rara ou inexistente na maior parte das casas praxistas de qualquer academia), onde se esforçaram para nos mostrar que a praxe poderia ter algo a ensinar-nos. Deixei-me ficar. Não porque estava convicta de que gostava, mas porque tinha curiosidade sobre aquele discurso vago. Também tenho limites. E te garanto que se alguma vez tivessem sido ultrapassados, teria vindo embora sem sequer pensar duas vezes. Também soube dizer não. Porque acima de tudo, se estás ali porque queres, tens de poder negar-te a fazer alguma coisa, desde que a justificação para tal seja plausível. E eu neguei-me a fazer algo que me mandaram e a pessoa que me mandou fazer acabou por admitir, perante a minha justificação, que eu tinha razão. Porque para ser bom praxista, também é preciso saber quando o outro lado tem razão. E para ser bem praxado é preciso saber levantar a voz e porquê.
Em segundo lugar, praxe não é, na minha opinião e segundo a praxe que vivi, integração coisa nenhuma. Praxe é prática, é vivência, é aprendizagem. Essa coisa de fazer amigos é a maior treta que já ouvi e continuo a ouvir. Não preciso, nunca precisei nem nunca precisarei da praxe para fazer amigos. Mas também confesso que fiz grandes amigos devido a coisas que vivi em praxe e talvez as pessoas que conheci na faculdade que mais têm importância para mim pertençam à praxe. Coincidência? Talvez não. E não me admira: já vivi muita coisa em praxe que seria um pouco difícil de viver fora de praxe. Aliás, o discurso da praxe que eu vivo passa por "A praxe não é para fazer amigos, quem está, está porque quer e tem de saber lidar, respeitar e dar-se ao respeito de todos aqueles que também lá estão porque querem viver praxe.".
Em terceiro lugar e ao contrário do que é dito, a praxe que eu vivo promove a exigência, o sentido crítico e a capacidade de recusar a tradição pela tradição. É exigida postura, é exigido respeito, é exigido orgulho pelo curso, é exigida vontade de estar. E acima de tudo, é exigida perfeição ou proximidade de tal. E é exigido, não apenas de caloiros, mas de todas as hierarquias praxistas da casa. O sentido crítico permite-nos ver e mostrar aos caloiros e uns aos outros o que está mal, o que é preciso melhorar. O sentido crítico permite-nos ser melhores. Porque se os caloiros começam o ano como pequenas amostras do que podem chegar ao fim, assim sucede com todas as hierarquias, uma vez que ninguém nasce ensinado e é preciso viver para aprender. A tradição não o é porque sim. Tem história, tem razões de ser. E existem alturas e momentos praxistas em que são passados pedaços de história de hierarquia para hierarquia.
Em quarto lugar, em praxe aprende-se mesmo muito. Já aprendi a lidar com situações muito estranhas. Já fui testada de formas que nunca me tinham passado pela cabeça. Já fiz coisas que nunca pensei ter a capacidade de poder fazer. A praxe que eu vivo, a praxe que eu aprendo, ensina realmente coisas. E ensina-nos a ser melhores, como praxistas e como pessoas normais que somos. Já aprendi coisas em praxe que me foram úteis, imagina só, no sítio onde mais abominam a praxe: a minha própria faculdade. E abominam porque não sabem, não conhecem, mas nunca deram a oportunidade de conhecer.
Em quinto lugar, sou ainda muito nova neste mundo, mas já vivi alguma praxe para te poder dizer que vivo uma praxe excelente. Já vivi praxe com Medicina, Psicologia e Direito. Já vi de longe praxe de Farmácia, Medicina Dentária, Biomédicas, Engenharia. Com o devido respeito e, essencialmente, às primeiras três, a todas digo o mesmo: "Eu não teria ficado em praxe aqui.". Mais do que ser praxista, tenho o orgulho de poder dizer que fui bem praxada e não tenciono que as gerações seguintes tenham nada de menor.
Por último e numa questão que te toca particularmente a ti, a praxe não é assim tão diferente dos escuteiros. Pelas brincadeiras, também fiz a "mousse", saltei a "pipoca", fiz o "patinho quá". Pelo que é sério, aprendi um enorme respeito ao traje, tal como tenho para com o uniforme, aprendi um espirito de união que a escola não ensina e os escuteiros já estiveram mais perto de ensinar. A praxe é rigor, talvez até na praxe que eu vivo possa considerar que às vezes é um exagero, mas os resultados existem. Já tivemos a conversa de que "os estudantes universitários, antes de o serem, foram escuteiros" e é verdade. Talvez seja esta tão grande semelhança uma das coisas que me levou a ir ficando.
Cobardia? Cobardia é usar o poder de uma capa para inflingir medo e humilhação a um caloiro. Cobardia é usar o poder da massa de preto para se sentir protegido quando se está a fazer asneira estúpida. Na praxe que eu vivo e aprendo, isto não acontece. E se estiver em vias de acontecer, os demais pertencentes a essa massa de preto certamente não estarão cegos ou apáticos que não sejam capazes de pôr um travão à pessoa em questão antes que os caloiros possam pensar que ali não se faz boa praxe.
Na qualidade de praxista da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, temos, mais que uma imagem, valores a defender. E não pretendemos abandoná-los tão depressa.
E agora te digo que tenho cada vez mais gosto de estar em praxe, porque desengane-se quem pensa que só os caloiros são praxados. A praxe é de todos para todos, há que saber é distinguir a forma como é feita e não há, por isso, uma única sessão de praxe em que não aprenda algo ou saia de lá a aperfeiçoar qualquer coisa. A praxe que eu vivo e aprendo é a escola da vida que dizem encontrarmos na faculdade, sítio onde em 2 anos e pouco de frequência, senti essa aprendizagem talvez pouco mais do que umas 2 vezes e pouca.
Mas esta é a praxe que eu vivo e aprendo. Pelas outras não me pronuncio.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Silêncio. Precisas de paz. Finges que o mundo à tua volta respeita o teu tempo. Contas os grãos de areia que do mar se alevantam, parecendo mais e maiores. São muitos. Somos nós. Mas desfazem-se com o tempo que o mundo não te deu. Nem o vento os transporta, nem tu és capaz de ler neles os teus momentos de felicidade. Foste perda apática de uma parte de ti. Reconheces a existência do vazio, mas não sabes o que lá falta, porque, na verdade, nunca lá esteve. Desconfias a tua própria realidade, o teu espírito, tudo e qualquer coisa que os outros vejam em ti. "Como?", perguntas-te, "como?". Como foi que chegaste aqui, que foste parte de um mundo que ainda não ruiu pelos seus despojos adentro? Ele até cai... mas o tempo, esse mesmo tempo que nunca te deu os bons dias ou te entregou um sorriso em correio azul, é tão lento, tão compassadamente acompanhado pela doença do sono da qual padeces, que nem te dás conta. Vives encontrando perto de ti o som desse algo a que outrora chamaram música. Melodias hipnóticas, malditas! Gravam-se em ti como se de si dependesse a tua vida. E quanto mais lutas, mais se agarram, porque sabem-se encantadoras, maravilhosamente dotadas de um feitiço que há muito te foi negado, essa calma utópica que tanto desejaste e que reconheces de algum recanto perdido da tua memória. Os poetas do mundo nunca te deixaram. Se viraste costas, ninguém te julga. Acolher-te-ão de braço abertos. Ainda assim não somos carnífices. Esses desejos mal encarados foram alimentando corvos, não nós. O cabelo, escondeste-o. Não fosse o nervosismo tomar conta da tua força, era preciso não perder cabelo. O lenço pende mostrando as pontas espigadas como peixes que saltam aleatoriamente sobre o infinito sem mar. Há sempre um lenço que te traz de volta a casa. Há sempre um sorriso que te faz querer viver. Há sempre um olhar que te faz ser melhor. Um sorriso que te pede amizade. Há sempre um pouco de tudo..

domingo, agosto 28, 2011

Noites Ritual 2011

Foi espectacular, foi eléctrico, foi rítmico, foi possante, foi vida, foi perfeito, foi só para nós :) Verdadeiramente muitos likes nisto!

Confesso, adoro estar bem contigo, esta sensação de alegria infinita, de sermos energia. E sentia mesmo falta disto :)



terça-feira, agosto 23, 2011

So much for the great ally, so much for the strange feeling, so much for the person I really care about.

Agora sei o que é a ser a pessoa que destrói amizades. Agora sei. Hoje sei coisas que preferia não saber.

segunda-feira, agosto 22, 2011

Vontade Nula

Rasguei a minha vontade
ao toque implacável do sino de guerra,
verti toda a verdade,
revoltei-me:
não quero mais saber quem erra.
Não me importam os teus desânimos,
não quero saber quantas vezes desististe,
perdi a curiosidade ao teu passado,
ignorei o que tens medo de admitir,
arrumei a caixa daquilo que não te faz rir.
Fechei os olhos aos teus pensamentos,
tapei os ouvidos a erros de outros tempos,
murmurei-te que não quero saber
de nada daquilo que já não está para acontecer.
Hoje sou tu e eu,
Hoje somos nós e agora,
Hoje...
Hoje somos alma, fogo, desejo,
Somos beleza, êxtase, deuses num único beijo.
Esquece que não foste alguém,
esquece que alguém para ti não foi ninguém.
Hoje somos só hoje,
Hoje não há depois.
Esquece que perdemos o amanhecer,
Hoje não há mais do que apenas ser.

19.08.2011

terça-feira, agosto 16, 2011

Jogo de Sedução / Poema do prazer inspira, não mata

Desfazes quando eu penso,
Fazes quando eu acredito que não.
O meu corpo droga-se de energia secreta
Quando já sabia que não era nada.
Dás a ideia errada
do que eu pensava já conhecer,
ouvi a mesma história,
já era de saber.
Fizeste-te quase medo,
fizeste-te quase liberdade.
Arranhaste o meu ego
com energia de valor verdade.
Trinquei o teu orgulho
só para termos prazer.
Atravessaste-me na estrada,
Provocaste-me só pela pura vontade
de conhecer o doce sabor
do risco de ser realidade.
Recuaste ao meu avanço,
soltaste-me, deste-me balanço.
Deste-te à vanguarda de
não me querer para mais nada.
Desdenhei que fosses mais,
conhecia já o teu reflexo na água
que velozmente brotava
numa corrente já passada.
Vi esse sorriso maldoso
desenhar-se no teu rosto
quando eu própria não pude deixar de sorrir
ao que estava a acontecer.
Deste-me a trincar
as pontas do teu mundo
achando, talvez, por um segundo
que eu era capaz de acreditar
que tinhas mais para me dar.
Entrei nesse palco de entrega
só para te fazer lembrar
que nem tudo o que tiveste
foi sentido de lá estar.
Quase me aprofundaste
na ciência da perdição
que sabias nem sequer rondar
os limites da paixão.
Dei-me ao papel que me entregaste,
Fui pedinte de ter um não.
Tudo o resto que te dei
foi tão longe do que já errei.
Tive na mão a verdade
de que seres mais não é vontade,
de que eu ser menos é mera miragem
da minha eterna e condenada imagem
de ser peso a menos para essa dosagem.
Acordei ao som desse beijo irrequieto
que, na aura da manhã,
foi roubado e drogado
por estares só e me deixares perto.
Diz adeus à memória daquilo que foste,
o olá do dia de hoje tem guardado
um momento de sorriso,
de veneno de olhos fechados.
As pessoas tendem a só dar conta daquilo que lhes faz falta quando já não tem por perto. Até aqui todos sabemos. A ti já não faço juízos de valor. Não sei se é falta, se deste conta ou se simplesmente é mais uma das tuas fases de Lua.

domingo, agosto 07, 2011

Sinto falta

Sinto falta de pessoas que me provocam sorrisos perfeitos. Sinto falta de sorrisos perfeitos que não são influenciados pelos medos de amanhã. Sinto falta de que os medos de amanhã não me assustem. Sinto falta de não me assustar com algo novo. Sinto falta de que algo novo me apanhe de surpresa. Sinto falta de surpresas que a minha memória não é capaz de guardar. Sinto falta de memórias que me enchem de vida. Sinto falta da vida onde as pessoas de que sinto falta estão lá para me provocar sorrisos perfeitos.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Inspiração no vale do rio

... somos mais do que pessoas, somos mundos interligados. Todas as justificações de um de nós não chegariam para eu deixar que virasses costas. Pesadas hesitações balançam na corda que era suposto fazer de nós amizade. Caem as razões à nossa volta que nos proibem de pedir perdão, e nós nem sequer nos damos ao trabalho de nos abrigar dos golpes que estas desferem. Acreditamos cegamente que somos vento, que não nos atingem. Só que o rio tem o fundo cheio dessas razões e a água já começa a atingir as nossas cabeças. Pergunto-me, quanto tempo seremos capazes de respirar? Quanto tempo tempo sem que um de nós flutue sem o outro, sem que um de nós consiga puxar o outro para a superfície ou sem que ambos fiquemos presos na profundidade deste "não saber quem somos"? Sempre que tentei puxar-te, consideraste-me louca. E se não te puxar? Vais dizer que afinal não éramos amigos? Acho que prefiro que me consideres louca. Mas eu não vou puxar-te para sempre. As forças vão começar a faltar-me se não tentares impulsionar-te também. Só espero que não passemos a ser dois estranhos que passam ao lado sem quase se cumprimentar.

terça-feira, agosto 02, 2011

2 dias, 6 lugares

Serra da Freita, Vouzela, Viseu, Santa Maria da Feira, Fátima e Pombal. 
Experiências de malucos, acampamentos, massas!, Viagem Medieval, almoços de família e regresso ao meu verdadeiro lar.
Quero todas as férias assim. :)

terça-feira, julho 26, 2011

(NOT) On Fire (Say Water)

4000 metros em 2 horas, objectivo do ano lectivo 2010 / 2011 cumprido, mais nada! :D

segunda-feira, julho 18, 2011

"Rock and Roll is all about people and instruments!"

Tardava, mas ainda veio a tempo, porque ainda não consegui digerir todo o dia 7 de Julho.
O verdadeiro, o autêntico, aquele que se destacou foi o concerto dos Foo Fighters. Ainda ouço todos os dias uma música a entoar na minha cabeça. Foi simplesmente fenomenal. Foram 2 horas e meia de concerto. São senhores da música. E surpreenderam-me bem. Não conheço os alinhamentos deles, mas pelos vistos não é coisa incomum: fiquei até ao fim do concerto na tortura a pensar que não ia ouvir a minha música preferida deles. E quando já começava a ficar triste, ouvi isto:



e fiquei KO.
Quanto ao resto, ainda que tenham tido de me trazer embora antes do devido tempo, ainda que não tenha ouvido tudo... foi um dia de festival mesmo espectacular.

domingo, julho 03, 2011

Quaaaazzz...

que estou feliz! só falta uma coisinha para lá chegar... Sabes bem o quê :)

sexta-feira, julho 01, 2011

finito!

Agora que entrei finalmente de férias do 2º ano de faculdade, estou aliviada porque aquele ritmo estava a dar comigo em doida.
Contudo, fiquei super desconsolada com as notas! Bem acima do ano passado, sem dúvidas! Mas para aquilo que eu trabalhei, não me chega. E não estou aqui a considerar que a injustiça é só para mim. Vi muito ''esfalfamento'' este ano. Todos nos matámos a trabalhar e no fim... a coisa parece que ficou aquém das expectativas... Mas nada se pode fazer.

Quanto ao ano em si, senti-me de tudo um pouco. É como se andasse na faculdade a tirar uma licenciatura dos 1000 ofícios e não de artista. Senti-me para além de artista, serralheira, pensadora, agricultora, dj (com muito pouco jeito para a coisa), trabalhadora da Lipor, ilusionista, hacker (acima de todas as outras!), e de momento não me lembro de mais, mas ao longo do ano deve-me ter passado umas quantas outras pela cabeça..

No fim, fica a sensação de incompleto, de haver sempre algo mais a fazer... Mas acho que isso há-de ser sempre a constante da minha vida.

terça-feira, junho 28, 2011

:(

A melhor de todas

Vou enveredar pela vertente do sorriso. Essa pelo menos é de calma, paz e sossego. Melhor coisa para o espírito! :)

segunda-feira, junho 27, 2011

Ah, mas que bem!

Quando acho que as coisas estão mal, ainda consigo fazê-las piorar! Agora é que me sinto mesmo realizada :''(

Catarse, 2ª fase

Não percas o teu tempo a implicar com tudo o que me sai do cérebro. A minha paciência atingiu um novo patamar. Eu disse-te que não nos íamos chatear por tão pouco. E este 'muito' ainda é pouco para que eu vire costas. Aceito as críticas, aprecio acima de tudo a honestidade, mas! Se não forem os pormenores... se os pormenores forem apenas justificações para tentar que eu vire costas outra vez... muda de estratégia, porque eu já mudei a minha. E não estou disposta a abdicar disto tão depressa. Se me queres dizer que devo virar costas, aconselho-te vivamente a dizê-lo com todas as letras. Não entendes aquilo que digo? Amiguinho, o reverso da moeda funciona para o meu lado, também não és nada fácil de entender! Se me cortas as asas, eu faço crescer novas penas. Se não posso voar, vais ter de me dizer que não sou pássaro, não é com meios ditos que lá vais. E que moral é que eu tenho para falar? Talvez nenhuma. Mas a avaliar pelo que sei, pareces ser a única pessoa a não compreender ou não querer compreender a minha atitude para contigo. Chama-me chata, chama-me teimosa. Sou. Muito. Habitua-te. Se não consegues, o remédio já te foi indicado. Não posso é tomá-lo por ti. Tenho muito mais para dar do que vês à partida. Sou muito mais do que aquilo que tu achas. Dou valor a coisas diferentes daquelas que talvez calcules. Tenho medos e coragens, como toda a gente. Tenho vontades, muitas. Sou, como seria de esperar, um ser humano complicado e cheio de problemas. Não me tomes por imagens de mim. Tens muito mais a aprender sobre a minha pessoa do que possas imaginar. Assim como tudo isto se aplica a muita gente, não cries expectativas ou medos sobre a minha pessoa. Não assumas que sou isto ou aquilo por situações esporádicas. Nunca vais conhecer uma árvore pela sua casca.

domingo, junho 26, 2011

Que S. João fortíssimo!

Foi mesmo para compensar pelo do ano passado. Obrigada a todos :)

quinta-feira, junho 23, 2011

The world is gonna miss the day when i should have the courage to say

cada dia dá-me mais vontade que entendas. cada dia pareces entender ou querer entender menos. cada dia me tento explicar mais. cada dia consideras que crio uma confusão maior. Um simples 'Gosto de ti.' diz muita coisa. Mas um simples 'Gosto de ti' é dificil de dizer. Um simples 'Gosto de ti' vai-te levar a tirar conclusoes que podem não ser verdade. Um simples 'Gosto de ti' pode deixar-te demasiado à nora. daí eu o dizer por outras mil palavras, pois na verdade, nao sou capaz do gesto prático... um único gesto que deixaria tudo bem claro!

domingo, junho 19, 2011

Nunca mais é amanhã...

Estou com uma vontade simplesmente enorme de estar contigo. Logo no último dia em que não posso realmente! Se calhar amanhã também não vou poder, mas eu acho que dou o jeito de poder ou tentar poder porque apetece-me mesmo estar contigo. Aquele ''estar'' de conversas enormes em que nenhum dos dois se cala e desenrolámos conversas enormes sempre sobre os mesmos temas (que originais que nós somos ^.^ ), entusiasmados. Aquele "estar"de estar sempre a rir. Aquele "estar" de pegar pelas coisinhas mais pequenas para nos picarmos mutuamente. Aquele "estar" em que dizemos mal de meio mundo e criticamos o outro meio, sempre com razões bem fundamentadas, porque nós cá não somos mal-dizentes; às vezes é um exagero enorme, mas depois rimos e tudo passa; porque nós somos de "estar" bem com o mundo. Aquele "estar" em que deito por terra a minha pouca reputação em lidar com GPS. Aquele "estar" de simplesmente "estar" e "estar" bem contigo. Porque quando estou bem contigo, estou bem com todo o universo.

terça-feira, junho 14, 2011

Alice no País das Maravilhas – O Outro Lado da História

Ao fundo do túnel havia uma saída. Alice não a via. O Chapeleiro incitou-a a entrar com um aceno de cabeça. Sabia lá ela que e se realmente havia saída no fundo daquele labirinto. Teria de procurar. Aquilo parecia não levar nenhum. Pequenos pontos de luz bailando a um ritmo lento e desacertado por todo lado. E depois? Sair só por onde tinha entrado. Mas não resolvia nada. Teria de ver o que havia. Para a frente, então. Água, é perfeitamente normal. O que não seria perfeitamente normal era uma esfera de água. Uma bolha virada do avesso, com o ar todo de fora a envolver a água. Brilhava intensamente, reflectindo-se em estranhos mecanismos que transpunham tenuemente o movimento da água para o outro lado, brincando com os brilhos e sombras que se mexiam de tal forma que pareciam ter vida própria. E se perguntasse a si mesma de onde viria a água, sabia perfeitamente que não seria do garrafão ou da torneira. Sabia? Sabia lá! Estaria numa realidade alternativa?

Uma não. Muitas. Micro-realidades. O cenário mudara. Mas Alice não se apercebia disso. E o que tinham dentro as micro-realidades? Nada. Luz. Escuridão. Ecos. Tudo. Podia escolher o que lhes colocar dentro. Como se fossem pequenos palcos preparados para receber fugidios pensamentos que lá lhe apetecesse colocar. Fugidias peças de teatro manipuladas pelos seus sonhos, os seus desejos ou simplesmente as suas vivências. Envolviam-na. Inclinados acima da sua cabeça, como se a qualquer momento pudessem perder aquele estranho equilíbrio de limbo, fazendo desabar sobre Alice todos os pensamentos que ela já lhes atribuíra. Encolheu-se um pouco para passar.

Mais uma luz, pouco mais forte que as anteriores. E som. Palavras pouco perceptíveis, estranhas, que funcionavam como peças de puzzle que quase encaixavam entre si, mas só quase! Um ouvido atento seria capaz de notar as pausas, a respiração. E barulhos, melodias arranhadas, batidas descompassadas, um turbilhão de sons que pareciam remendos, costurados uns aos outros atabalhoadamente. A luz… não, não era incorpórea. Manipulava-se a si mesma. Manipulava um conjunto de coisas que ali estavam, qual amontoada desarrumação. Que coisas? Memórias. Memórias sólidas. Prendeu-se um momento, mas seguiu caminho.





Havia mais, queria saber mais. A entrada fora renitente, mas agora tinha curiosidade. Avançou espreitando para lá da parede. Um acampamento? Até parecia, mas não. Tinham aspecto de tendas, de facto, mas como se já ali não existissem. E nunca habitadas. Esqueletos esquecidos de abrigos. Carregados de todo o peso de vivências de criança, jovem, adulto, velho. Havia um pouco mais de luz, só em cada um dos três fantasmas de tendas, como se dependessem da luz para ali estarem, para não se desfazerem em pó, desaparecendo para sempre no esquecimento. Alice contornou, andou de volta, espreitou. Lembravam-lhe sítios, pessoas, histórias. Seguiu, entrando por um novo corredor. Agora via uma luz forte. Um feixe bem luminoso. Passou pela abertura, que parecia um véu. Negro, contrastando com a luz forte que o atravessava.


Estava no exterior. Uma brisa balançou-a. Havia muita luz, mas parecia ainda mais por ter passado tanto tempo num ambiente tão escuro. Mas depressa se habituou. Não era uma saída. Era uma abertura no cimo do labirinto, um precipício. A solução seria mesmo voltar para trás. A saída era a entrada. Mas por enquanto podia ver: havia reflexos, uma moldura para uma realidade que ela própria podia escolher. Uma moldura que separava a realidade de uma outra, ou representação. Ou talvez o contrário. Entrou, tendo o cuidado de não tropeçar na moldura. Alice era a realidade. Não. A representação da realidade. Era difícil saber qual a realidade, qual a representação. Dependia do ponto de vista, talvez da vontade. Saiu, antes de ficar presa naquele quebra-cabeças sobre ser realidade ou representação. Observou a vista daquele alto e fez o caminho de regresso. Afinal, continuava num mundo de incompreensão, onde não poderia nunca perceber o que era o sonho ou mesmo se estaria acordada, e tinha o Chapeleiro à sua espera para continuar a jornada.





quinta-feira, junho 09, 2011

Gostava

mesmo, mas meeesmo de um dia conseguir dizer-te tudo o que tenho para te dizer, sem papas na língua, sem nada. Só tu, eu e a nossa conversa. Há coisas que me ficam entaladas, há coisas que me fazem perder a voz. Desculpa, não te quero exigir um pedaço da tua vida. Só quero que saibas que estou aqui. Isto... numa conversa que deveria ter tido pelo menos uma hora em vez dos 10 ou 15 realmente apresentados.

terça-feira, junho 07, 2011

estado clínico

sintomas: diafragma apertado
                aperto na alma
                pensamento muito repetido
                ansiedade

causas: tu

consequências: ... sem descrição possível

medicação: concentração máxima em trabalhos

dosagem: muito alta para manter pensamento longe de ti

efeitos secundários: novo ciclo de sintomas aquando acabada a dosagem de medicação

segunda-feira, junho 06, 2011

songfeeling

you take sunshine when you're gone.
there is rain when you go away
you take sunshine when you're gone
and you're always gone too long
anytime you go away

know exactly where you're gone
wonder till you 're going to stay
you take sunshine when you're gone
but i can't ask you to come home
anytime you go away.

i know (x 16)
got to leave you on your own
but you take sunshine when you're gone.

i can feel like i'm alone
even with people in the way
i always feel like is to long
feel my joy run from my own
anytime you go away.

i know you are far from home
but you can find it where you stay
don't take sunshine when you're gone
and i wont feel so alone
anytime you go away
anytime you go away
anytime you go away
anytime you go away.

(adaptado 'Aint no sunshine when she's gone', Lighthouse Family )

vale.

Houve alturas em que me fizeste sentir que eu valia parte da tua vinda ao Porto. Não vou desistir de ser um dos factores contribuintes para a vontade de estares cá.

domingo, junho 05, 2011

Espero e estou convicta de que não há-de faltar muito para estar em harmonia com o universo todo. Um pouquinho de medo, sim, mas estou convicta.

vale

Houve alturas em que me fizeste sentir que eu valia um sorriso na tua vida. Não vou desistir de valer esse sorriso quantas e quantas vezes puder.

Voto Invisível

"agora sim, fiquei mesmo, mas mesmo com cara de otária.
retirado de um comentário de uma pessoa que não conheço, mas que vale a pena ler:
"Esclarecimento da CNE sobre o voto em branco.
Resposta da Comissão Nacional de Eleições
Subject: Votos em branco
Exmo. Senhor
Relativamente à questão suscitada através da mensagem de correio electrónico enviada por V. Exa., informo o seguinte:
O voto em branco verifica-se quando o boletim não tenha sido objecto de qualquer tipo de marca feita pelo eleitor, nos termos do artigo 98º, n.º 1 da Lei Eleitoral da Assembleia da República – Lei nº 14/79, de 16 de Maio – aplicável à eleição para o Parlamento Europeu. O voto em branco não é válido para efeitos de determinação do número de candidatos eleitos.
Em qualquer eleição ou referendo, a declaração de vontade em que se traduz o voto tem que ser feita através de uma cruz assinalada num quadrado do boletim de voto.
Ainda que o nº de votos em branco fosse maioritário, a eleição é válida, visto que existem votos validamente expressos, só esses contando para efeitos do apuramento.
Informo, ainda, que pode consultar as referidas leis no site da CNE www.cne.pt em Legislação eleitoral e complementar, respectivamente.
Com os melhores cumprimentos
Ana Cristina Branco
Gabinete Jurídico"


sempre me disseram que o voto em branco é a forma que temos de expressar a nossa revolta contra a forma como a política é feita, a forma como vemos que não há políticos ou facções políticas que atendam àquilo que pretendemos para governo do nosso pais. se assim é, O VOTO EM BRANCO NÃO EXPRESSA ABSOLUTAMENTE NADA. ENTÃO COMO PODEMOS REVOLTAR-NOS CONTRA A FORMA COMO É FEITA A POLÍTICA? O VOTO EM BRANCO É APENAS INFORMATIVO. MAS EM QUE DEMOCRACIA VIVEMOS NÓS QUE NÃO TEMOS FORMA DE MOSTRAR QUE OS PARTIDOS E OS POLÍTICOS QUE TEMOS NÃO NOS CHEGAM, NÃO SÃO BONS E NÃO TEM QUALIDADE PARA GOVERNAR UM PAIS COMO UMA DONA DE CASA GOVERNA A SUA CASA NA PERFEIÇÃO PARA QUE TUDO DURE DE SOL A SOL, DO INÍCIO AO FIM DO MES? QUAL É A DIFERENÇA ENTÃO ENTRE ABSTENÇÃO, VOTO NULO E VOTO EM BRANCO SE NENHUMA DAS 3 CONTA PARA EFEITOS DE CONTAGEM DE VOTOS E ATRIBUIÇÃO DE PERCENTAGENS FINAIS? GOTA DE ÁGUA. AINDA NÃO SEI COMO, MAS AMANHÃ, CONTRA TUDO O QUE DISSE ATÉ AGORA, NÃO VOTO EM BRANCO!"

escrito às 3h40 do presente dia.

saiu sem querer...

És o pássaro mais livre, mais selvagem e por isso, mais belo que encontrei na minha vida e, por isso, tenho de ter cuidado, porque não posso ter a presunção de pensar que te posso agarrar, embora já me tenhas agarrado a mim.

:$

sexta-feira, junho 03, 2011

Estranho estado por tão pouco (?)

Acho que não foi propriamente o facto de não ter ido que me deixou assim. Sim, fiquei triste. Afinal era o lançamento de um livro com o qual colaborei. Mas o que me dá cabo do sistema nervoso é eu não ter ido porque me esqueci. F***-** para esta M****. Estou mesmo farta até ponta dos cabelos de me esquecer de coisas. E no fundo, o que eu me esqueço não são as coisas "importantes para o futuro", as coisas "para os outros" ou as coisas que "não é por vontade, é por obrigação". São as coisas que realmente são opções. As coisas que são para mim. Porque é indiferente aos outros se eu estou lá ou não. Só que eu é que queria estar!!! :"(  :"(

E claro, aquele comentário acrescido que sabe sempre tão bem de ouvir com aquela voz de como se eu tivesse cometido um crime, falando como se eu não ouvisse:  "É mesmo despassarada!". Na minha projecção de parentalidade, eu tentaria entender porque raio este tipo de coisas acontecem tão frequentemente, não estaria sempre a deitar abaixo. Para isso, já servem as situações e pessoas que realmente têm razões para me deitar abaixo. Porque já me chega a minha própria pessoa estar-me sempre a deixar ficar mal, não preciso que outros venham recalcar algo que eu não sei sequer porque é que acontece. Mas obrigada na mesma! É só adubo para enraizar a falta de vontade em comunicar que há anos cresce. Depois ainda se perguntam porquê.

Novas aquisições na biblioteca

O Nicholas Flamel vai levar uma investigação a fundo :D

quinta-feira, junho 02, 2011

ANIMAR 6, Mundo Aardman, Vila do Conde 2011



Vale todas as palavras, não?

terça-feira, maio 31, 2011

step by step

A calma, a paciência e a sensatez tornaram-se as minhas melhores amigas. não quero exigir-te demasiado de uma vez só.

Ouve

"(...)
  - Boa noite, Kvothe.
  - Boa noite, Auri. - tornei. - Como estás? 
  - Estou formidável - respondeu, com convicçao. - E a noite está linda. - Mantinha as mãos atrás das costas e alternava o peso de uma perna para a outra.
  - Que me trouxeste esta noite? - perguntei.
  Esboçou-me o seu sorriso radioso.
  - Que me trouxeste tu?
  Mostrei uma garrafa estreita que mantivera escondida na capa.
  - Trouxe-te um vinho de mel.
  Recebeu a garrafa com as duas mãos.
  - Um presente principesco. - Olhou a garrafa. - Pensa em todas as abelhas embriagadas. - Sacou a rolha e cheirou. - O que tem dentro?
  - Raios de sol - respondi. - Um sorriso e uma pergunta.
  Aproximou o gargalo da orelha e sorriu-me.
  - A pergunta está no fundo - disse-lhe. (...)"

"(...)
  - Onde está a minha pergunta? - murmurou.
  Hesitei, não sabendo como reagiria ao meu pedido.
  - Estive a pensar, Auri. Importar-te-ias de me mostrar a Subcoisa? (...)"

"(...)
  Senti-me curioso pelo que seguraria, mas não quis exigir-lhe demasiados segredos de uma vez só. (...)"

in O Nome do Vento, de Patrick Rothfuss

é preciso dizer mais alguma coisa?

Levanta a cabeça e sorri, o mundo há-de melhorar

 
Ser forte não é seres uma parede de pedra inabalável. Isso é ser desumano. Ser forte é levares com tudo o que o mundo tem para te atirar, seres capaz de admitir que estás mal e que está complicado e ainda assim seres capaz de levantar a cabeça, continuar e pedir ajuda quando reconheces que precisas. Isso é a verdadeira força interior.

segunda-feira, maio 30, 2011

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

valeu a pena sonhar por umas horas :P

domingo, maio 29, 2011

O que definitivamente não suporto

Há coisas que me custam. Há situações que me tiram o sono à noite. Que me fazem perder a vontade de comer. Ou que me fazem comer de uma forma exagerada. Coisas que me fazem desesperar por fazer desporto e estourar as energias. Coisas que me tiram a energia. Que me roubam toda a vontade de estudar. Arrebatam a minha capacidade de concentração. Me levam a estar o dia todo sem pensar em mais nada. Que me fazem não querer falar com ninguém. OU QUE ME FAZEM QUERER GRITAR AO MUNDO INTEIRO QUE NÃO AGUENTO MAIS A SITUAÇÃO ESSENCIALMENTE PARVA.  No fundo, há coisas que definitivamente não suporto.
A ignorância e/ou ruptura da amizade por parte de um amigo não é uma delas. É A SITUAÇÃO. É a pior. É a que reune todos os estados acima referidos. E mais de 5 semanas assim não estão a dar cabo de mim. Já deram. (sim, sei muito bem o dia em que marcamos silêncio).
Preciso do meu mundo de paz, sossego e harmonia com o universo. Preciso de acordar de manhã e não ter um mau pensamento sempre pronto para se deixar invadir-me a mente.

:(  Preciso de estar bem contigo para estar bem comigo. Chama-se necessidade cíclica.

O que se passou connosco? Estávamos bem. Havia uma confiança a crescer continua e ininterruptamente há 2 meses e de repente tudo se desfez. Havia uma vontade mútua de estar, de ter vivências. Não foram sinais. Foram palavras ditas. Que é feito das manhãs, tardes ou noites a falar descontroladamente? Das jornadas cachianas? Das maratonas de riso e parvalheira despreocupada?

Dei o braço a torcer. Não deixes que tenha sido tarde de mais.

A diferença

é que eu não quero verão para sempre. Quero verão enquanto ele durar. E aproveito tudo o que conseguir dele. Quando vier o inverno, também saberei aproveitar. Se houver um dia de sol, eu agarro-o bem. Se houver um dia de chuva, eu tiro dele todos os frutos que conseguir. Não entendas que só o que dura é bom. A vida é feita de pequenos momentos de felicidade, não de felicidade eterna.

terça-feira, maio 24, 2011

Mais do que

provavelmente vai ficar por dizer. Estou determinada a não fazer julgamentos sobre aquilo que não sei. Estou determinada a esperar para ouvir. Mas temo que não tenhas nada para me dizer. E isso dói muito mais do que tudo aquilo que possas ter para me dizer. Preferia que falasses. Independentemente do quão bom ou mau possa ser. Revejo-me nesta situação. E olho para trás e percebo que me é indiferente o que passou. E é isso que não quero. Não quero que sejas mais uma página de história. Fui orgulhosa ou talvez não. Penso que a dada altura também tive direito. Nunca me passou pela cabeça tantas vezes a mesma expressão: não sei. Não sei como estás. Não sei o que se passa. Não sei se vamos ultrapassar isto. Não sei o que vai ser daqui para a frente. Estou mesmo completamente farta de seres a única pessoa com quem não consigo falar. E, muito sinceramente, NÃO SEI o que fazer mais.

segunda-feira, maio 23, 2011

(Ir)realidade (des)construída

Fechei os olhos no elevador. O movimento vertical embalava-me. Não faço ideia se subia ou descia, mas de repente já não estava ali. O luz forte do sol fazia-me semi-cerrar os olhos. Mas sei bem onde estava.  A boa música e as excelentes companhias deixavam-me no rosto um sorriso tão luminoso como a luz que me obrigava a baixar as pálpebras, ainda que me sorrisse por cima do meu ombro esquerdo. Sempre divertidos, viajávamos há pouco mais de duas horas num ambiente espectacular. O carro velho, não me lembro bem da cor mas julgo que fosse vermelho ou preto (estou mais inclinada para a segunda hipótese) aguentava uma pedalada sem demasiadas pressas, sem intuito de nos levar a lado nenhum. Talvez parássemos num sítio que considerássemos bom para passar a noite. Olhei pela janela. Não me lembro do cenário anterior, mas este, este era qualquer coisa fora do normal. O carro seguia por uma estrada que curvava suavemente e em constância para a direita e eu, sentada do lado esquerdo da parte de trás do carro, vi toda aquela imensidão e senti-me pequena e maravilhada. Extasiada por um azul vivo, ligeiramente ondulante e, sem exagerar, a perder de vista. Uma curiosa perspectiva, pois parecia-me poder ver mais do que seria permitido pelas leis da física para que a água não nos atingisse. E lá ao longe, bem longe, uma fileira de casas brancas, do tamanho das pontas dos meus dedos, mas tão definidas como se estivesse a dois passos delas. O sol que me espreitava continuamente por cima do ombro esquerdo, como se viajasse connosco, enriquecia os seus tons imaculados com uma paleta de tons brilhantes completamente surreal. O céu estava limpo e azul, completando um quadro que parecia quase simétrico. O meu sorriso nunca chegou a desaparecer. Aconteceu tudo demasiado depressa para que o meu corpo reagisse ao que os olhos viram e o cérebro processou. A estrada desceu. A curva continuava perfeita, mas seguia em direcção ao profundo azul da água. A suavidade com que chegámos à água nunca me deixou perceber se o carro saira da estrada ou a estrada nos conduzira à água. O facto é que quando as rodas tocaram na água, não havia mais estrada. A parte dianteira do carro entrou na água. "Vou morrer afogada", pensei com uma calma incompreensível. A água tranpôs-me a cabeça e acordei. A tremer, em choque, sem me conseguir mexer. Depois, veio o sentimento do sublime.

domingo, maio 22, 2011

Alinho

na recuperação de mais pessoas. Alinho em simplificar porque eu detesto complicações e só tenho tido disso. Alinho em dizer-te o que tenho para dizer. Consequências? Existem com certeza. O problema é mesmo pensar nas consequências daquilo que fazemos. E desta feita, apetece-me ser um pouco inconsequente. E sim, sofro um bocado do síndrome de Peter Pan. E depois? Não queremos todos por vezes ser um pouco inconsequentes? O que vier, virá. Não é nada demais, não. Mas é a volta de 180º que eu não quis dar durante um mês inteiro. Ou me esforcei por não querer.

(...) Eu sei que talvez não seja o momento e o meio de comunicação indicado, mas é agora ou não é. gostava de ter dinheiro para te ligar. gostava de te dizer isto pessoalmente, gostava que fosse um diálogo. mas nem no facebook apareces e estou com enorme vontade de te dizer o que tenho a dizer.Tive uma espécie de epifania graças a uma conversa com um amigo teu e outra com um amigo meu. a vida é curta para estarmos com complicações. estou farta de não falar contigo. não vou pedir desculpas pela atitude que tive, assim como não estou à espera que me peças desculpa pela forma como reagiste há um mês atras a algo que tentei fazer. sao coisas do passado. e "o que lá vai, lá vai." recomecemos do zero? não, isso não é possível, nem tenho vontade que assim seja. não há nada a apagar. sem arrependimentos. só quero que saibas q estou aqui. que continuei a tentar saber de ti quando, por orgulho ou apenas dignidade, não te falei directamente. tenho saudades tuas. sinto falta dos nossos momentos. sabes bem que fazer geocaching sem ti, pode ser divertido, mas não é a mesma coisa.uma vez disseste-me que tínhamos de estar mais vezes juntos. agora sou eu que digo. não estou para estar com cenas. talvez não tenha tomado uma boa decisão em fazer isto. honestamente pouco me importa. passo demasiado tempo a pensar nas consequências dos meus actos. e hoje não me apetece pensar. amigos? tréguas? eu ponho ume enorme LIKES nisto. diz-me algo quando e SE decidires aceitar este 'tratado de paz'. beijo grande

sábado, maio 21, 2011

Sabe bem

recuperar pessoas :)

domingo, maio 15, 2011

Bem lá no fundo

Começo a pensar que o menino de ouro que ganhou fama com o épico 'Titanic' tem olho para os filmes que faz. Se há uns meses falei sobre 'Shutter Island', onde encena o papel principal de um antigo detective que enlouqueceu e está preso nas teias que a sua própria mente constrói, desta vez, o filme em questão é 'Inception'. Leonardo DiCaprio não é apenas o menino bonito do cinema. Os papéis que interpreta têm uma profundidade que desfaz essa imagem a cada segundo que passa. E desta feita, o próprio filme é em si de uma profundidade que me leva a inseri-lo no rol de referências que tenho para discussões sobre Filosofia e a Teoria das Formas de Platão. Os vários dias que demorei a ver este filme, devido ao aproveitamento de refeições para o ver deixaram-me numa expectativa que sem dúvida o enredo ultrapassou, às mãos largas. A história faz-me pensar, novamente, naquilo que a mente é capaz de construir para abrir e fechar barreiras àquilo que queremos ou não aceder e deixar ser acedido. Muito mais ficcionado que 'Shutter Island', sem dúvida, de outra categoria menos realista, mas não por isso menos interessante. E aquele agradável gostinho que o pião nos deixa no final, a relembrar o já adulto 'Matrix' e a idosa 'Alegoria da Caverna' sobre qual é a verdadeira realidade, sobre se vivemos no mundo real, a dormir para os sonhos ou vivemos no mundo dos sonhos a dormir para a realidade. Dá que pensar.

quarta-feira, maio 11, 2011

Coimbra no Cortejo

teve todos os ingredientes que eu podia pedir para um dia feliz. O encontro foi tarde e a más horas, sem a despedaçada garrafa, mas foi o ponto auge. Deixou lágrimas, muitas lágrimas, ainda agora me deixa de olhos apertados. Aquilo que foi, foi muito. Não há mais palavras para descrever como me sinto em relação a isso. Era o pouco que faltava para que, sim, fosse tudo impecável, e foi. Trouxe de Coimbra um padrinho há muito desejado, um rasgão na capa bem difícil e uma sensação de plenitude na alma. Trouxe de Coimbra as mãos cheias de momentos para recordar. Vim da cidade de estudantes com o meu maior sorriso preso no rosto. Aquilo que me foi dito... deixou marcas, marcas que jamais quero deixar que se apaguem. Orgulho-me, mas orgulho-me a sério de ter uma pessoa assim na minha vida! E sim, fui para Coimbra sozinha no dia do Cortejo, no deu dia dos teus anos, sozinha (ainda que tenha sempre acabado por ter companhias e ajudas desde Aveiro), à maluca, e digo-te, ia outra vez sem hesitar, porque a tua reacção, ainda que diminuida por já saberes, valeu todas as 6 horas e meia de viagem e 4 horas de procura por ti. Meu PADRINHO :D

sábado, maio 07, 2011

Queima das Fitas '11

Tenho muito para dizer. Mas vou dizer só isto: OBRIGADA a todas pessoas que durante esta semana me fizeram sentir a pessoa mais valorizada do mundo.

segunda-feira, maio 02, 2011

Dei conta

Mais que nunca, dei conta que o que faz a emoção das serenatas não são as músicas em si mesmas. Não são as pessoas à volta apenas por lá estarem. Não são as lembranças em si mesmas de tudo por que já passámos. São as palavras. As palavras segredadas que falam das músicas das serenatas, do que elas realmente significam, que trazem atitudes das pessoas que lá estão e que segredam, que carregam memórias, boas e menos boas. Só assim me correm lágrimas numa serenata.

Dei também conta que a continuar assim, pelo menos os dois próximos Dias da Mãe, vamos continuar nesta relação tremida que nem é nada.

sábado, abril 30, 2011

não quero que te expliques, quero que te importes :/

sexta-feira, abril 29, 2011

Innocent Playlist Ignorance

I have played the rules forever
for the world thar you see.
Open mind to who was there,
kiss the absence of me.
I crossed the ocean in a bottle,
written in blood and tears,
i shut up all of your memories
and lock down all of your fears.
I told the biggest of the lies
so I could see who would believe
I waited to see who dies...
in first place.

...

segunda-feira, abril 25, 2011

Mais um ano do mesmo :)

Família reunida, amêndoas, folares, rally das adegas com muita jeropiga e até licor de tojo (?)
É disto que torna a minha vida sempre um pouco mais docinha :P (e os jeropigueiros, este ano, estão ainda mais de parabéns, o ouro está fenomenal!)


domingo, abril 24, 2011

Tive

o meu primeiro contacto com este animal. Fiquei completamente fascinada :)

Produção Artesanal


Até ficaram direitinhos :)

sexta-feira, abril 22, 2011

.

entristece-me que seja assim.



Dás-me e, logo depois, levas de mim um pouco mais.

terça-feira, abril 19, 2011

Consolidar a união

foi o verdadeiro objectivo deste ACARI 2011. Fomos muitos? Não, apenas os suficientes para nos darmos ao luxo de perceber como o Agrupamento tem crescido. Houve tempo para tudo, fizemos actividades que darão os seus frutos, deixarão os seus contributos e acima de tudo, quebramos barreiras, colocamo-nos fora do limite da nossa própria vontade, muito graças a pessoas que, infelizmente, não puderam estar presentes. Foi bom ver a forma como todas as secções convivem e se conhecem, algo que não me lembro de ver quando eu entrei há quase 8 anos. Foi bom fazer parte da equipa de animação e poder proporcionar aos mais novos momentos de diversão. Foi muito bom ver os novos elementos estarem e sentirem-se integrados, com o perfeito à vontade de quem faz parte da família há mais tempo do que o real. E um dia, precisaremos de ocupar o campo todo para fazer este acampamento. A Palhaça nunca mais vai ter o mesmo significado para nós!



(só tenho pena pelo que aconteceu connosco, meu irmão. espero que ao passares para os Caminheiros entendas a atitude que tive)