Não mereço aquilo que tu me dizes. Posso ser muita coisa, fazer muita merda, mas erros, todos os cometemos, com toda a gente. Nunca te ouvi pedires-me desculpa. Não me parece que te deva mais algum. Entristece-me a forma disparatada como acabamos sempre a discutir. Preciso de acordar e não pensar em merdas que te fiz, que achaste que fiz ou que devia ter feito. O cachimbo da paz está em cima da mesa. Quando quiseres fumá-lo, aparece. Até lá... faz uma pausa. Porque eu posso ter muitos defeitos, mas não me parece que não tenha qualidades. E tu fazes-me sentir como se assim fosse. E tu és a última pessoa que me deveria fazer sentir isso.
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