"(...)
- Boa noite, Kvothe.
- Boa noite, Auri. - tornei. - Como estás?
- Estou formidável - respondeu, com convicçao. - E a noite está linda. - Mantinha as mãos atrás das costas e alternava o peso de uma perna para a outra.
- Que me trouxeste esta noite? - perguntei.
Esboçou-me o seu sorriso radioso.
- Que me trouxeste tu?
Mostrei uma garrafa estreita que mantivera escondida na capa.
- Trouxe-te um vinho de mel.
Recebeu a garrafa com as duas mãos.
- Um presente principesco. - Olhou a garrafa. - Pensa em todas as abelhas embriagadas. - Sacou a rolha e cheirou. - O que tem dentro?
- Raios de sol - respondi. - Um sorriso e uma pergunta.
Aproximou o gargalo da orelha e sorriu-me.
- A pergunta está no fundo - disse-lhe. (...)"
"(...)
- Onde está a minha pergunta? - murmurou.
Hesitei, não sabendo como reagiria ao meu pedido.
- Estive a pensar, Auri. Importar-te-ias de me mostrar a Subcoisa? (...)"
"(...)
Senti-me curioso pelo que seguraria, mas não quis exigir-lhe demasiados segredos de uma vez só. (...)"
in O Nome do Vento, de Patrick Rothfuss
é preciso dizer mais alguma coisa?
Sem comentários:
Enviar um comentário