terça-feira, maio 31, 2011

Ouve

"(...)
  - Boa noite, Kvothe.
  - Boa noite, Auri. - tornei. - Como estás? 
  - Estou formidável - respondeu, com convicçao. - E a noite está linda. - Mantinha as mãos atrás das costas e alternava o peso de uma perna para a outra.
  - Que me trouxeste esta noite? - perguntei.
  Esboçou-me o seu sorriso radioso.
  - Que me trouxeste tu?
  Mostrei uma garrafa estreita que mantivera escondida na capa.
  - Trouxe-te um vinho de mel.
  Recebeu a garrafa com as duas mãos.
  - Um presente principesco. - Olhou a garrafa. - Pensa em todas as abelhas embriagadas. - Sacou a rolha e cheirou. - O que tem dentro?
  - Raios de sol - respondi. - Um sorriso e uma pergunta.
  Aproximou o gargalo da orelha e sorriu-me.
  - A pergunta está no fundo - disse-lhe. (...)"

"(...)
  - Onde está a minha pergunta? - murmurou.
  Hesitei, não sabendo como reagiria ao meu pedido.
  - Estive a pensar, Auri. Importar-te-ias de me mostrar a Subcoisa? (...)"

"(...)
  Senti-me curioso pelo que seguraria, mas não quis exigir-lhe demasiados segredos de uma vez só. (...)"

in O Nome do Vento, de Patrick Rothfuss

é preciso dizer mais alguma coisa?

Sem comentários:

Enviar um comentário