quinta-feira, dezembro 05, 2013
quinta-feira, novembro 21, 2013
Para!
Para de me estereotipar quando tu tiveste a mesma atitude. Para de defender as causas dos meus amigos. Para de me melindrar com vírgulas da situação. E mete uma coisa na cabeça: eu não sou quem tu pensas.
Já fizeste suficiente pela nossa amizade. Se fizeres por mais alguma, vais conhecer toda uma nova versão de mim.
Já fizeste suficiente pela nossa amizade. Se fizeres por mais alguma, vais conhecer toda uma nova versão de mim.
segunda-feira, novembro 11, 2013
sábado, setembro 21, 2013
segunda-feira, agosto 26, 2013
quinta-feira, junho 20, 2013
segunda-feira, junho 03, 2013
Aje
num mundo inteiramente teu
onde me tranquilizas,
onde sou nuamente tua
sob cada pensamento meu,
de ser vários a toda a hora,
de sermos um em cada agora.
Minha força, meu desejo
que me compeles em cada beijo,
deixa-me ser liberdade espontânea
mas não me largues a mão,
não me deixes no mundo.
Não me deixes render
ao preço de um segundo,
quando por ti sou nada
em desejo real,
sou eu por inteiro,
sou sensação inatural.
num mundo inteiramente teu
onde me tranquilizas,
onde sou nuamente tua
sob cada pensamento meu,
de ser vários a toda a hora,
de sermos um em cada agora.
Minha força, meu desejo
que me compeles em cada beijo,
deixa-me ser liberdade espontânea
mas não me largues a mão,
não me deixes no mundo.
Não me deixes render
ao preço de um segundo,
quando por ti sou nada
em desejo real,
sou eu por inteiro,
sou sensação inatural.
domingo, maio 19, 2013
Se fosses luz serias a mais bela
De quantas há no mundo: - a luz do dia!
- Bendito seja o teu sorriso
Que desata a inspiração
Da minha fantasia!
Se fosses flor serias o perfume
Concentrado e divino que perturba
O sentir de quem nasce para amar!
- Se desejo o teu corpo é porque tenho
Dentro de mim
A sede e a vibração de te beijar!
Se fosses água - música da terra,
Serias água pura e sempre calma!
- Mas de tudo que possas ser na vida,
Só quero, meu amor, que sejas alma!
De quantas há no mundo: - a luz do dia!
- Bendito seja o teu sorriso
Que desata a inspiração
Da minha fantasia!
Se fosses flor serias o perfume
Concentrado e divino que perturba
O sentir de quem nasce para amar!
- Se desejo o teu corpo é porque tenho
Dentro de mim
A sede e a vibração de te beijar!
Se fosses água - música da terra,
Serias água pura e sempre calma!
- Mas de tudo que possas ser na vida,
Só quero, meu amor, que sejas alma!
António Botto
Só perdi por não o ouvir :)
domingo, abril 14, 2013
quinta-feira, março 21, 2013
Tenho de dizer...
"Deixa-me conhecer-te melhor e a pessoa que sei que és, vais valorizá-la!"
... que ganhei o dia. Fiquei sem saber muito bem o que dizer. Mas soube maravilhosamente bem. Obrigada.
... que ganhei o dia. Fiquei sem saber muito bem o que dizer. Mas soube maravilhosamente bem. Obrigada.
terça-feira, março 19, 2013
Às pessoas maravilhosas da Equipa Projeto Cenáculo VII Ciclo NCP
Bom, chegou a hora em que
precisava de registar tudo aquilo que vivi até aqui. Ou melhor, obrigaram-me a
prometer que registava, dado o entusiasmo com que falei para a chefe da IIIª
secção do meu agrupamento. “Afinal”, disse-me ela, “ o ‘nunca mais me vou
esquecer disto’ é um pouco mito, nunca mais te vais lembrar das coisas como
elas são agora, como as sentes agora”. O sono pesa, e pesou de tal maneira que
a mensagem ficou guardada para o dia seguinte, mas não esquecida (e devo ter
dormido em cima do portátil, porque não fui eu que gravei, e tinha 5 páginas de
pontos todos alinhados quando voltei a abrir o documento, eheheh). Piadas à
parte, eis o que vos tenho a dizer.
Peço, desde já, desculpa pelo
tamanho disto, mas eu não sou lá muito concisa nestas coisas. Estou rodeada de
coisas do Cenáculo, é impossível de não me lembrar do quão bom isto foi. Se for
demasiado sentimentalista, peço perdão por isso também!
Talvez não consigam
imaginar o que significou a experiência de fazer Cenáculo nos últimos meses
para mim, mas eu tentarei torná-la clara, porque senti a necessidade de partilhá-la
convosco. Não quero com isto descurar nenhum dos Caminheiros que estiveram
presentes nem tão pouco os elementos do meu Clã, mas tenho, claro, uma palavra
a dedicar especialmente a vós. Alguns já sabem por alto, mas… no fim, se calhar
vão perceber melhor as peças. Tenho tanto para vos dizer! E tudo começa por um
obrigada, um enorme e volumoso OBRIGADA. De certa forma, é o “dar valor” a
coisas pequenas, a coisas que acumuladas são grandes e importantes. Por isso
agradeço de uma forma verdadeiramente exagerada, como alguns se deram conta
durante o Cenáculo e antes até.
Durante o meu percurso
escutista, houve uma série de pontos que me quebraram, que me deixaram triste e
um pouco desmotivada. Começo pelo meu 3º ano de Pioneira, talvez a pior altura,
quando não só os mais velhos do Grupo Pioneiro 24 passaram para a IVª, como
também as pessoas que me eram mais chegadas começaram a sair do Movimento, uma
por uma. Não tardou que mais problemas chegassem e viu-se o recentemente
renovado Clã 25 também desfeito (não é a primeira renascença do Clã).
Conclusão: num espaço de poucos meses, vi quase 10 pessoas que me eram bastante
próximas abandonarem o Agrupamento e até mesmo o Movimento, sentindo-me impotente.
Isto só ainda me soube mais amargamente, porque no Verão anterior tinha
decorrido o ACANAC, ao qual eu não pude ir por questões familiares. Doeu-me.
O tempo foi-se
passando, apesar de ter algumas pessoas que me são deveras essenciais, sinto e
senti sempre falta daqueles ausentes. A partir daí nunca mais foi a mesma
coisa: nunca mais houve a mesma dinâmica e/ou trabalho de equipa com os que
tinham passado para a IVª e ficado no Agrupamento e os que tinham chegado
depois, apesar de algumas grandes amizades que tenho, era e é difícil termos um
desenvolvimento simultâneo. Não quero com isto dizer que sou melhor ou pior que
eles. Simplesmente estamos em fases de crescimento pessoal e escutista diferentes.
Dei o meu melhor pelo Grupo, mas, ainda assim, quando passei, senti a sensação
de trabalho mal feito. Em parte porque me pareceu sempre que assumi a diferença
entre as pessoas que estavam naquele momento e as que tinham saído. Senti que
não lhes deixei as ferramentas necessárias para que fossem melhores do que nós
tínhamos sido 2 anos antes. E os resultados foram-se denegrindo até ao ano
passado.
Andei um ano inteiro na
IVª a vaguear. Sim, a vaguear. Porque não sabia o que fazer, não tinha quem
muito me pudesse orientar, a outra pessoa que passou comigo estava bastante ausente
e os mais velhos estavam a trabalhar nas secções e o apoio, apesar de total era
pouco presente. Estou muito grata por tudo o que fizeram por mim, mas, na verdade,
pouco podiam fazer. Ainda assim, procurava ver o que era preciso fazer,
procurava falar com quem tinha vivido Caminheirismo. Quase fui ao Cenáculo V
Ciclo. Mas na hora de ir, quem ia comigo cancelou e eu não quis ir sozinha. Ah,
mas que erro esse! Estive, durante esse ano e pela primeira vez, a muito pouco
de deixar o Escutismo e de muito mal com o mesmo. Estar na sede aos sábados
tornou-se um daqueles hábitos rotineiros horríveis. Eu queria fazer Escutismo,
marcar, dar a minha gota para o oceano e, acima de tudo, partilhar isso com
pessoas que tivessem ainda mais vontade do que eu. E o problema é que eu não
sei quando é altura de desistir. Ainda hoje não sei se fiz bem não ter saído,
nem que fosse por um tempo. Talvez uma pausa naquela altura me tivesse feito
bem.
Em casa pouco posso
explicar e desabafar, pois o apoio a este modo de vida baseia-se tem apenas
nome financeiro.
Os meses passaram,
iniciou-se um novo ano escutista e chegou o Jantar de Caminheiros do Núcleo
Cidade do Porto. Mais uma vez, estive quase para ir acompanhada. Mas, no fim,
não tinha companhia. Pensei novamente em não ir. Mas a lembrança daquele
arrependimento após o Cenáculo do ano anterior foi a chapada psicológica: “Há de
ser melhor que não ir.”, pensei. Confesso que não foi fácil. Não sou
propriamente extrovertida e ir sozinha implicava falar com pessoas do nada,
integrar-me e isso é tão mais fácil se tivermos alguém conhecido ao lado. Mas
fiz um esforço. Um enorme esforço. E vim de lá com um “cesto” de conversas,
amizades promissoras, pessoas reencontradas, partilha de vivências, votos de
grande apoio e muito mais. Comprometi-me comigo mesma e com algumas pessoas que
não voltaria a desaparecer e iria dar o meu melhor. Comprometeram-se comigo a
não me deixarem desaparecer ou ficar desamparada e a esperarem de mim mais do
que o meu melhor.
Não parei. Fiz Cenáculo
com as propostas das pegadas e Caminheirismo com tudo o que podia. Tinha a
chama do meu espírito reacendida. Há coisas que custaram, que custam e nunca
mudam. Ainda hoje tenho muito a aprender, mesmo das bases de Caminheirismo. Contudo,
o Escutismo é como todas as coisas, há partes menos boas, há sacrifícios a
fazer. Mas desde então um pouco melhores.
Chegado o Cenáculo VI
Ciclo, fui, completamente integrada no espírito, mas consegui levar companhia.
Trouxe comigo uma alegria imensa, admiração por muita gente e um punhado de
amizades a crescer e a crescer. Senti, mais do que o resto, que estava
integrada. Fui parte de uma tribo, obriguei-me a mim mesma a levar a guitarra e
a pegar nela (houve gente a espicaçar também), falei com imensa gente, aprendi,
aprendi, aprendi. Ganhei uma vontade enorme de ser ainda parte mais ativa no
Núcleo. E, por isso, inscrevi-me para fazer parte da EP. Senti ali uma
oportunidade imensa de crescer em conjunto com outras pessoas, de ganhar outro
tipo de vivências, de construir amizades, de me construir a mim como melhor
pessoa e melhor Escuteira.
Fui aceite e juntei-me
com muito gosto a vocês. Com o avançar do tempo, pediram-me que assumisse a
responsabilidade de coordenar o Fórum, devido situações derivadas na vida dos
outros elementos. Não estava muito para aí virada. Primeiro, porque sou a falta
de organização em pessoa. Segundo, porque já estou envolvida em demasiadas
coisas. Terceiro, porque sendo o meu primeiro ano em EP e apenas o segundo a
fazer Cenáculo, sentia-me muito à nora sobre como se processa exatamente tudo. Acabei
por aceder, mas sem nunca deixar de esperar que os mais envolvidos diretamente
se empenhassem para ajudar a cumprir com a tarefa e que me amparassem,
essencialmente nas minhas grandes falhas.
O tempo foi passando e
as coisas foram-se montando. Este tema que surgiu… Não posso deixar que fuja
desta partilha que faço convosco. Nunca me passou pela cabeça que o tema, os
plenários que organizámos, me marcassem da maneira que o fizeram. Ao tirar
notas, de cabeça inclinada e sem que ninguém visse, atravessaram-se na minha
mente e na minha expressão, muitas vezes, pequenas memórias, sorrisos,
princípios de lágrimas, expressões de concordância ou de plena surpresa por
ouvir algo tão acertado e, acima de tudo, uma frequente analogia com o que se
passou em Cenáculo e em EP. Aqui deixo algumas das expressões que me marcaram: atitude, caminho para ser feliz,
“mexam-se!”, espírito, vontade, tentar, laços, modo de vida, “no detalhe é que
está o valor”, compromisso, dedicação, trabalho de equipa, dádiva, desafio,
intervenção, diversão, VALORES, evolução, valorizar e valorizar-se. Tudo
isto para mim é Escutismo. Tudo isto para mim é Caminheirismo. Mas, mais do que
isso, tudo isto para mim foi e é Cenáculo, não só durante a realização do fim-de-semana, mas durante todo o VII Ciclo,
toda a sua preparação. E foi-o convosco.
Aprendi muito convosco e com cada um de vós. Dou um enorme valor a cada
um de vocês e a cada pequeno momento que me ligou a vocês. Podem talvez
considerar que seja exagerado, mas no fundo, vi-nos como um Clã. De diferentes
origens, com pouco tempo, reuniões incertas, uma forma de funcionamento
ligeiramente anormal, mas ainda assim um Clã. Cresci talvez tanto ou mais convosco
neste tempo como no inteiro tempo que estive presente na IVª. Não é, de todo,
algo em que somos especiais, melhores ou mais importantes que qualquer outro
Caminheiro do Núcleo. Nada. A certa altura, senti-me foi desgraçada por fazer
parte disto, com tudo o que tínhamos para fazer. Mas não me arrependo em nada
daquilo que vivi. Somos sortudos. Todos e cada um por ter havido quem confiasse
em nós para levarmos avante este projeto. Não quero, com isto, desvalorizar o
meu Clã, são sem dúvida muito importantes para mim. Mas isto foi diferente. Criou-se
um espírito que eu acho absolutamente extraordinário para as condições que
tínhamos. Obrigada a todos.
Quero dar os parabéns em particular ao pequeno grupo Fórum e Comunicação.
Acho que no geral, correu tudo bem. Mesmo com oradores a ligarem-nos 30
minutos antes do plenário para dizer que estavam a aparecer. Mesmo com decisões
para tomar acerca do debate a cada minuto que passava. Mesmo com as pouquíssimas
horas que se dormiu. E independentemente do que venha na avaliação (ainda não
tive acesso).
Quero que saibam que, apesar de todos os entraves que nos dificultaram a
vida, apesar de às vezes não saber o que fazer com respostas vossas que tinha à
minha frente, tive muito gosto em trabalhar convosco. E apenas tenho pena que
não tenha sido mais. Que não tenha conseguido juntar-nos mais vezes, ter-vos
mais presentes. Mas acreditem, todo o trabalho feito foi bom para todos, foi
feito por todos.
Uma palavra em particular a cada um de vós:
Bernardo, sendo a pessoa menos presente, não deixas de ser por isso menos
merecedor de uma mensagem. Chegou-me aos ouvidos que consideraste a hipótese de
aparecer no Cenáculo como Caminheiro, não-membro da EP. Apesar de teres
explicado algumas coisas quando reunimos, não entendi isto, talvez também não
tenhas sido tão aberto porque te conheço pouco, mas fiquei triste com isto. É
verdade que o teu contributo foi pequeno (desculpa, não sou de rodeios e as
verdades são para ser ditas e tu sabes bem), mas tens as tuas justificações. Há
que ter prioridades na vida (admiro muito quem as consegue ter, eu disperso
demasiado). Acima de tudo e como te expliquei, acho que o teu papel era
demasiado importante para te desvalorizares desta maneira. Expliquei-te bem
isso. Espero que a mensagem tenha passado. Mais, digo apenas isto: se estiveste
na EP por dois anos consecutivos, é porque mostras que tens valor para tal. Eu
tive pouco tempo e oportunidade para te conhecer. Faz o favor de não
desapareceres do mapa, porque eu terei muito gosto em saudar esse Bernardo, que
julgo ser dedicado e um verdadeiro amante do Escutismo, leve o tempo que levar.
Fábio, tive muito gosto. És daqueles Escuteiros que tem uma ânsia medonha
de estar, viver, partilhar, aprender… Identifico-me bastante com essa postura. Apesar
da tua pouca vivência escutista, és suficiente para que eu queira aprender
contigo e me sirvas de exemplo em algumas coisas. Dou imenso valor a pessoas
que entram no Movimento tão tardiamente. Resume-se a isto: deram tanto por nós
enquanto vivemos Escutismo que se formos bem formados, teremos com certeza a
vontade de fazer o mesmo por outros. Mas, entrar como Caminheiro ou Dirigente,
é um pouco diferente. Na IVª, já despendes do teu tempo em prol dos outros de
uma forma além da "boa acção do dia". E nas nossas idades, vejo muita
gente ser egoísta. Pega nessa vontade e dá-lhe asas. Obriga-te a conviveres
mais "escuteiramente", porque às vezes falta-te algo, não por não te
disponibilizares para tal, mas porque ainda não te foi dada a oportunidade de
adquirir, diria.
Brito, apesar de não seres propriamente Fórum, não tiveste outra hipótese
em ser tratado como tal (eu nem ta dei). A tua presença foi completamente
necessária para eu não começar a entrar em "pânico" durante o
Cenáculo. Agradeço-te muito o esforço de acompanhares o meu ritmo estúpido. A
nível de "cenas fixes" para o Cenáculo, és um verdadeiro profissional
amador (só por não teres formação) :D. Sei que sabes o valor que tens. Não o
deites fora, não o escondas. As pessoas olham para aquilo que lhes mostramos.
Mostra-te um bocadinho, não és só máquina fotográfica e vídeos. És um grande
Escuteiro, com um coração daqueles de 24 quilates e amarelo brilhante. Devias
deixar que mais pessoas vejam isso de ti. Acima de tudo, valoriza-te mais :)
Sinto-me sortuda por te poder ter por perto e ainda mais por saber que me
consideras amiga, segundo as circunstâncias que me explicaste. Ouvi muitas
vezes “Não é difícil fazer amigos. Difícil é mantê-los.” Penso que tu és
daquelas exceções que confirmam a regra da primeira parte. A segunda é do que
de valor se dá. E eu faço por não me esquivar a cumpri-la. Dou grande valor
(mais uma vez o tema…) a quem me é leal. Obrigada.
Quanto a mim, tenho a dizer-vos: aprendi muito convosco. Com todos.
Agradeço a oportunidade e o voto de confiança que, mais voluntária ou
involuntariamente me deram. Tentei fazer o melhor possível da mesma maneira.
Lamento que me tenha esquecido de enviar certos e-mails e, quando enviava, não
serem a tempo e horas. Não me querendo desculpar, toda a gente tem um tempo de
aprendizagem e eu tendo a demorar a fazê-lo. Lamento ter tomado muitas decisões
sozinha, porque todos deveriam ter voto nos assuntos. Espero que não haja nada
de problemático que tenha ocorrido. Alguma crítica construtiva ou opinião
divergente, aceita-se!
Esta última semana foi
qualquer coisa de outro mundo. Apesar de muitos de vocês já se conhecerem há
muito mais tempo do que o que eu vos conheço, não me senti nunca de fora. Fiz
parte. Fui uma parte de um todo que teve muito significado para mim e que,
decerto, mudou um pouco a minha visão e a minha vontade do Escutismo. A vossa
forma de estar dá-me uma enorme vontade de ser melhor, porque vocês são
excelentes e estão, para me ajudar a superar-me.
Para além do Fórum, em
particular a algumas pessoas que me marcaram em demasia, de uma maneira que eu
nunca pensei.
A ti, Clara, por seres
uma exemplar coordenadora, uma excelente líder, só tenho a agradecer.
Surpreendeste-me imenso com essa capacidade de estar sempre presente em pessoa
e em trabalho (não por achar que não fosses capaz, mas por ainda hoje não perceber
como consegues estar em tudo). Quanto à tua pessoa, admiro-te imenso. Brincando
um pouco com a situação (espero que não leves a mal), a tua grandeza não cabe
dentro dessa tua pequena altura. Transbordas um entusiasmo por isto completamente
inacreditável e afetas tudo e todos à tua volta. És um exemplo a seguir. Devias
rir mais. Devias tirar mais proveito da alegria que partilhas e dessa força
imensa que te habita. Porque às vezes dá a sensação que há qualquer coisa que
não está muito bem. Gostei imenso da amizade que ganhei por ti e espero
conseguirmos que continue a crescer.
Jorge, foste essencial.
Valorizas-me de uma maneira que eu acho absurdamente inacreditável. Fazes-me
bem. Admiro-te imenso pelo que já passaste. E é para mim uma grande honra ser
tua amiga, ser alguém a quem confias. Cumpre aquele objetivo do PPV. Há
necessidade disso. Admiro-te por conseguires consciencializar-te da necessidade
de ter tempo pessoal. Agradeço imenso teres aturado a minha parvoeira imensa
durante os últimos dias. És um Escuteiro com muito para dar. Não tinha nada
esta noção, surpreendeste-me imenso.
Dani, gosto imenso que
amizade que nasceu (não sei muito bem quando nem onde) se continue a
fortalecer. As poucas vezes que convivemos não deixam de ser incríveis. São
apenas poucas. Mas são enormes em significado. És uma pessoa impecável, com um
espírito e uma força de vontade brutais. Fiquei mesmo muito contente por seres
o representante de VIII Ciclo, acho que tens um carisma capaz de mover mundos
(o que se viu muito bem neste Cenáculo e eu já vi noutros momentos). Acerca do
que falámos, digo-te isto: não tenhas medo de dar o teu melhor e tirar o melhor
desta experiência que aí vem e não te deixes desviar – tens capacidades para
gerir a faculdade junto com isto. Agradeço imenso o voto de confiança que me
dás e o valor que vês em mim. Da minha parte, sabes muito bem que podes contar
comigo para que se faça Cenáculo.
Tomás, por incrível que
pareça, és a pessoa da EP que há mais tempo conheço e ainda assim és o mais
difícil de conhecer. Tive, a certa altura, receio de não me saber entender com
essa tua vertente fechada de trabalhar e a nossa falta de diálogo. Mas tenho
uma grande admiração por ti, dentro e fora do Escutismo. Desde que te conheço
que és aquela pessoa versátil e capaz em tudo. Não desapareças. Pessoas como tu
fazem falta, sempre. Dá vontade de trabalhar só de estar na tua presença.
Um enorme obrigada a
todos. Cheio. É o melhor que consigo pôr em palavras.
Cátia F.
Neves
17-03-2013 a
19-03-2013
domingo, março 10, 2013
Obrigada
"Impressionaste-me muito hoje. Adorei"
"nao consegues pensar em ti e só sabes dar tudo por tudo"
"Gosto da tua motivação"
Obrigada. É bom ouvir coisas assim de vez em quando.
"Gosto da tua motivação"
Obrigada. É bom ouvir coisas assim de vez em quando.
quarta-feira, fevereiro 27, 2013
Eyes on the big prize
DESENHAR
concentração
empenho
prazer no fazer
compromisso
DESENHAR
alegria
devoção
obsessão
trabalho
DESENHAR
dedicação
pesquisa
processo
insistência
DESENHAR
submersão
foco
atenção
ver
DESENHAR
ler
dobrar
escrever
cortar
DESENHAR
apontar
fotografar
registar
ideias
DESENHAR
amor
sacrifício
entrega
reflexão
DESENHAR.
DESENHAR.
concentração
empenho
prazer no fazer
compromisso
DESENHAR
alegria
devoção
obsessão
trabalho
DESENHAR
dedicação
pesquisa
processo
insistência
DESENHAR
submersão
foco
atenção
ver
DESENHAR
ler
dobrar
escrever
cortar
DESENHAR
apontar
fotografar
registar
ideias
DESENHAR
amor
sacrifício
entrega
reflexão
DESENHAR.
DESENHAR.
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
Não importa. O quão fundo vais, o quão fundo escavas. O quão longe procuras para te afastares daquilo que conheces. Parece que vai estar presente o resto da tua vida. Parece que tu vais estar presente o resto da minha vida. Dói, faz-me feliz, tanto faz. É deveras irritante perceber que não vai ou eu não deixo que vá. Porque ter-te por perto é bom, sabe tão bem. Resumiste-te ao essencial para me seres indispensável. Dou razão e luto contra isso: que não vais ou não quero que te vás. Não sei. Não sei! Queria manter só aquele bocadinho. Só aquilo que é bom, que não nos estraga. Mas a vida não são matemáticas e não há como separar as percentagens. Quando quis que fosses, foste, friamente. Não olhaste para trás, não quiseste saber. Ou melhor, certificaste-te que eu te olharia friamente. És tu mesmo com tudo a que tens direito, já deveria saber. Depois voltaste. Depois tive de abrir o jogo. Agora sabemos controlar essa forma doente e cruel de nos atirarmos aos cães do outro. E agora? Como me protejo se não há nada contra o que me proteger? Eu sabia lidar contigo. Com a negligência de não te ser importante. Agora sinto o peso da amizade cair nos meus ombros como um fardo. Agora sei lidar contigo, mais uma vez. Mas não sei quanto tempo vai durar assim. Ponho dúvidas em tudo o que me dizem. Tenho a ligeira sensação de estar na presa na sombra de que sou alegre, quando a verdadeira realidade se esconde atrás de mim nua e vil para me apunhalar mal possa. E eu tenho uma ferida enorme no lugar onde pertence aquela forma palpitante. Eu não sei se quero que vás. Eu não sei se quero que quebres esse contacto. Não sei nada e já não sei se quero saber. Mas ao mesmo tempo, sinto-me pequena e frágil, pousada na palma da tua mão, a tentar perceber se me vais apertar ou apenas virar a mão. Não o desejei. Nem a mim nem a ninguém. Tem a sua piada. Parece que apenas és o mau da fita. Como se a culpa fosse inteiramente tua. Eu respeito o afastamento. Aceito a negligencia. Mas receio fortemente que a amizade seja só mais outra tentativa de tentares a psicologia de outra forma. Ao mesmo tempo... confio cegamente. A culpa, dizem, não morre solteira. Pois eu espero ser capaz de discernir isso. E nunca te esqueças do que és, daquilo que significas para mim.
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
segunda-feira, fevereiro 11, 2013
Only madness doesn't fear death
I keep wondering myself about the so called good reason to live for. Maybe there isn't one. Maybe living is the good reason to live for. You never expect the day you're going to die. So, why living expecting it to come? I want to live everyday as if it was the last one. But everyday something comes up that takes time to do. Everyday, someone nearly controls my time, my own. Everyday, I am told what to do. So the things I really desire keep waiting or eventually they desapear. Will I die fulfilled if I die today? Probably not. Shall all my unfinished minor businesses become the reasons for which I keep fighting for this meaningless life. The day that I don't have nothing more to do. Or the day that I don't know out to do anything more. Those will be the days I will calmly embrace death. Those will be days of madness, the days you shall not fear death.
sábado, fevereiro 02, 2013
Conselho ou benção a viajante
Amanhã, quando partires, vai em equilíbrio. Não guardes rancores de águas passadas, pois diz-se que estas não movem moinhos. Leva contigo o ímpeto de lutador que eu bem te conheço. Não procures quezílias onde elas ainda não existem. Leva a força de seres pura energia e uma alegria tão singela que se partilha involuntariamente. Constrói uma defesa forte em volta desses pensamentos que te deixam vulnerável. Não sejas um estranho. Toda a maré que passa deixa a sua marca. Deixa-te acompanhar pelo espírito de seres melhor que tu próprio e vence-te todos os dias, por novos horizontes. Toma uma dose considerável de loucura em todos os momentos que te sejam adequados. Nos outros, tem a sabedoria e a sensatez de tomares uma posição guiada pelos teus valores. Sê tu mesmo em cada ínfimo momento da tua vida. Vive. Acima de tudo, vive. E volta. Porque a melhor parte de partir é saber que há um lugar onde poderás sempre voltar.
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
liderança
Quando a equipa não funciona, grande parte do problema está também na liderança. Começam a ser muitas situações seguidas e eu quero perceber onde estou a falhar para poder corrigir. O líder deve ter a persistência de procurar os seus defeitos e tentar melhorá-los em prol da equipa. O líder, acima de todos, deve dar o exemplo de pôr a equipa à frente dos seus interesses pessoais, saber ser auto-crítico. Mas eu honestamente não sei onde estou a falhar. Ajudem-me a perceber.
quarta-feira, janeiro 30, 2013
Uma questão de tempo
Começo já a sentir a ânsia de que te vais... A realidade de que partes. O querer estar contigo intensifica-se, injustificada e 'tolamente', e nota-se. Tu notas. Quero que fique apenas o companheirismo de que fomos crescendo. A amizade de que nos vamos construindo. Mas o resto... o resto teima em não desaparecer, de forma mais irritante e ilógica do que a ciência permita talvez. Mas eu e a ciência nunca fomos muito apegadas, na verdade. Fazes-me falta cada vez que partes. E eu não sei lidar com isso. E continuo no mesmo ciclo que se arrasta e que não me deixa saborear esta existência tão singela que somos.
terça-feira, janeiro 22, 2013
quinta-feira, janeiro 17, 2013
segunda-feira, janeiro 07, 2013
Dizer não
Aos poucos, aprendes. Depois, é uma questão de considerar prós e contras do que é bom para ti.
domingo, janeiro 06, 2013
sábado, janeiro 05, 2013
Indeed, dear writer
" '(...) Of course I flatter him dreadfully. I find a strange pleasure in saying things to him that I know I shall be sorry for having said. As a rule, he is charming to me (...) and talk of a thousand things. Now and then, however, he is horribly thoughtless, and seems to take a real delight in giving me pain. (...) I have given away my whole soul to someone who treats it as if it were a flower to put in his coat, a bit of decoration to charm his vanity, an ornament for a summer's day.'
'(...) Perhaps you will tire sooner than he will. (...) I think you will tire first, all the same. Some day you will look at your friend, and he will seem to you to be a little out of drawing, or you won't like his tone of colour, or something. You will bitterly reproach him in your own heart, and seriously think that he has behaved very badly to you. The next time he calls, you will be perfectly cold and indifferent. It will be a great pity, for it will alter you. (...) "
'(...) Perhaps you will tire sooner than he will. (...) I think you will tire first, all the same. Some day you will look at your friend, and he will seem to you to be a little out of drawing, or you won't like his tone of colour, or something. You will bitterly reproach him in your own heart, and seriously think that he has behaved very badly to you. The next time he calls, you will be perfectly cold and indifferent. It will be a great pity, for it will alter you. (...) "
in The Picture of Dorian Gray, Oscar Wilde
sexta-feira, janeiro 04, 2013
Abraço à fortuna
É tão pesado o pensamento
de que somos nós um breve momento,
que somos mar, que somos rosas,
que somos tentativas de versos em prosa.
Perdição maldita do que me fazes crer
entregue a mim, meu devasso amanhecer.
Somos sinais de que tudo se desfaz,
que a voz, finita num verbo, te apraz.
Predador encantado de um mundo que não és,
erras meu caminho, para que esteja a teus pés.
Sou eu.
Sou tu.
Somos nós. Não somos ninguém.
Somos passados de alegrias não vividas,
instigados pelo gosto de vitórias não vencidas.
Somos verdades de um prazer que não existe,
recantos de saudosa maldade a que o ímpeto resiste.
Minha sombra infinita
que arranco do peito,
não cortes a minha realidade.
Deixa-me ser a cura desse teu defeito
que roubo, tenebroso, das garras da vontade.
Perdoa em mim tudo o que haja a não ser
na bruta ostentação do meu permanecer.
Sorri para mim, ó minha doce morte,
que quando me chegares, negra e elegante,
não serei perdida no meu próprio norte.
Encontro em ti um lugar errante
de ser quem sou e de te encontrar, ó sorte.
de que somos nós um breve momento,
que somos mar, que somos rosas,
que somos tentativas de versos em prosa.
Perdição maldita do que me fazes crer
entregue a mim, meu devasso amanhecer.
Somos sinais de que tudo se desfaz,
que a voz, finita num verbo, te apraz.
Predador encantado de um mundo que não és,
erras meu caminho, para que esteja a teus pés.
Sou eu.
Sou tu.
Somos nós. Não somos ninguém.
Somos passados de alegrias não vividas,
instigados pelo gosto de vitórias não vencidas.
Somos verdades de um prazer que não existe,
recantos de saudosa maldade a que o ímpeto resiste.
Minha sombra infinita
que arranco do peito,
não cortes a minha realidade.
Deixa-me ser a cura desse teu defeito
que roubo, tenebroso, das garras da vontade.
Perdoa em mim tudo o que haja a não ser
na bruta ostentação do meu permanecer.
Sorri para mim, ó minha doce morte,
que quando me chegares, negra e elegante,
não serei perdida no meu próprio norte.
Encontro em ti um lugar errante
de ser quem sou e de te encontrar, ó sorte.
quarta-feira, janeiro 02, 2013
2013 indeed
Living on the edge of each day, when you have no resolutions because there are no expectations anymore.
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