domingo, agosto 28, 2011
terça-feira, agosto 23, 2011
So much for the great ally, so much for the strange feeling, so much for the person I really care about.
Agora sei o que é a ser a pessoa que destrói amizades. Agora sei. Hoje sei coisas que preferia não saber.
segunda-feira, agosto 22, 2011
Vontade Nula
Rasguei a minha vontade
ao toque implacável do sino de guerra,
verti toda a verdade,
revoltei-me:
não quero mais saber quem erra.
Não me importam os teus desânimos,
não quero saber quantas vezes desististe,
perdi a curiosidade ao teu passado,
ignorei o que tens medo de admitir,
arrumei a caixa daquilo que não te faz rir.
Fechei os olhos aos teus pensamentos,
tapei os ouvidos a erros de outros tempos,
murmurei-te que não quero saber
de nada daquilo que já não está para acontecer.
Hoje sou tu e eu,
Hoje somos nós e agora,
Hoje...
Hoje somos alma, fogo, desejo,
Somos beleza, êxtase, deuses num único beijo.
Esquece que não foste alguém,
esquece que alguém para ti não foi ninguém.
Hoje somos só hoje,
Hoje não há depois.
Esquece que perdemos o amanhecer,
Hoje não há mais do que apenas ser.
19.08.2011
terça-feira, agosto 16, 2011
Jogo de Sedução / Poema do prazer inspira, não mata
Desfazes quando eu penso,
Fazes quando eu acredito que não.
O meu corpo droga-se de energia secreta
Quando já sabia que não era nada.
Dás a ideia errada
do que eu pensava já conhecer,
ouvi a mesma história,
já era de saber.
Fizeste-te quase medo,
fizeste-te quase liberdade.
Arranhaste o meu ego
com energia de valor verdade.
Trinquei o teu orgulho
só para termos prazer.
Atravessaste-me na estrada,
Provocaste-me só pela pura vontade
de conhecer o doce sabor
do risco de ser realidade.
Recuaste ao meu avanço,
soltaste-me, deste-me balanço.
Deste-te à vanguarda de
não me querer para mais nada.
Desdenhei que fosses mais,
conhecia já o teu reflexo na água
que velozmente brotava
numa corrente já passada.
Vi esse sorriso maldoso
desenhar-se no teu rosto
quando eu própria não pude deixar de sorrir
ao que estava a acontecer.
Deste-me a trincar
as pontas do teu mundo
achando, talvez, por um segundo
que eu era capaz de acreditar
que tinhas mais para me dar.
Entrei nesse palco de entrega
só para te fazer lembrar
que nem tudo o que tiveste
foi sentido de lá estar.
Quase me aprofundaste
na ciência da perdição
que sabias nem sequer rondar
os limites da paixão.
Dei-me ao papel que me entregaste,
Fui pedinte de ter um não.
Tudo o resto que te dei
foi tão longe do que já errei.
Tive na mão a verdade
de que seres mais não é vontade,
de que eu ser menos é mera miragem
da minha eterna e condenada imagem
de ser peso a menos para essa dosagem.
Acordei ao som desse beijo irrequieto
que, na aura da manhã,
foi roubado e drogado
por estares só e me deixares perto.
Diz adeus à memória daquilo que foste,
o olá do dia de hoje tem guardado
um momento de sorriso,
de veneno de olhos fechados.
domingo, agosto 07, 2011
Sinto falta
Sinto falta de pessoas que me provocam sorrisos perfeitos. Sinto falta de sorrisos perfeitos que não são influenciados pelos medos de amanhã. Sinto falta de que os medos de amanhã não me assustem. Sinto falta de não me assustar com algo novo. Sinto falta de que algo novo me apanhe de surpresa. Sinto falta de surpresas que a minha memória não é capaz de guardar. Sinto falta de memórias que me enchem de vida. Sinto falta da vida onde as pessoas de que sinto falta estão lá para me provocar sorrisos perfeitos.
quarta-feira, agosto 03, 2011
Inspiração no vale do rio
... somos mais do que pessoas, somos mundos interligados. Todas as justificações de um de nós não chegariam para eu deixar que virasses costas. Pesadas hesitações balançam na corda que era suposto fazer de nós amizade. Caem as razões à nossa volta que nos proibem de pedir perdão, e nós nem sequer nos damos ao trabalho de nos abrigar dos golpes que estas desferem. Acreditamos cegamente que somos vento, que não nos atingem. Só que o rio tem o fundo cheio dessas razões e a água já começa a atingir as nossas cabeças. Pergunto-me, quanto tempo seremos capazes de respirar? Quanto tempo tempo sem que um de nós flutue sem o outro, sem que um de nós consiga puxar o outro para a superfície ou sem que ambos fiquemos presos na profundidade deste "não saber quem somos"? Sempre que tentei puxar-te, consideraste-me louca. E se não te puxar? Vais dizer que afinal não éramos amigos? Acho que prefiro que me consideres louca. Mas eu não vou puxar-te para sempre. As forças vão começar a faltar-me se não tentares impulsionar-te também. Só espero que não passemos a ser dois estranhos que passam ao lado sem quase se cumprimentar.
terça-feira, agosto 02, 2011
2 dias, 6 lugares
Serra da Freita, Vouzela, Viseu, Santa Maria da Feira, Fátima e Pombal.
Experiências de malucos, acampamentos, massas!, Viagem Medieval, almoços de família e regresso ao meu verdadeiro lar.
Quero todas as férias assim. :)
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