Apesar de tudo, fui apanhada desprevenida. Eu sei que devia ter noção de que escrever aqui tem consequências. Acontece que não escrevo com o intuito de que leias e noção de que muito provavelmente o vais fazer. Isto é o meu espaço de liberdade, tenho direito a escrever o que quiser. Agora sim, calculo que vás ler, e posso confirmar algo que suspeitas ou simplesmente enterrar-me por completo. Sinceramente, acho que se estivesse muito importada com isso, não estava a escrever aqui. Compreende apenas que o que não te digo é porque não consigo. Falta de tempo, oportunidade, de coragem talvez, mas também acho que possa estar a precipitar-me. Assim, deixo sempre a hipótese de não ser o que penso que é. De qualquer forma, quando tiver algo para te dizer, não vai ser aqui que vou dizer. Acho que sabes que gosto de ser directa e dizer as coisas na cara, mas para já ainda não tenho nada para te dizer. Se tiveres curiosidade e quiseres perguntar, não vou deixar de tentar responder-te (não tomes isto como um pedido de que tomes a iniciativa que a mim deve pertencer), mas se tiver mesmo algo para te dizer, eu digo. A revolta de que me falaste? Talvez não seja tanta, talvez não seja tão contra ti, na altura não tive outra resposta para te dar que não fosse de encontro àquilo que ainda não tinha e não tenho para te dizer. Sem promessas, quando e se tiver algo para te dizer, di-lo-ei.
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