Todos os dias que passo,
Passo os olhos num desembaraço
De ao longe te poder ver
E nunca te querer perder.
És enorme em mim
Que já fujo de um azul pintado
Pois ai d'o mundo
Que te veja a meu lado
Para seres o meu maior horizonte
De que alguma vez fui e sonhei,
Ser baralho de cartas ao monte
De um bluff que nunca enterrei.
Sê perfeito para mim
E que eu não deseje de ti
Mais mundos dos que a carta
contém dentro de si.
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