sábado, setembro 04, 2010

Palavra de Ordem

Finge que és.
Determina que entendes,
que queres, que pretendes.
Elucida-me, que não sei
de onde veio essa vontade,
louca vontade
que hoje me ama
e amanhã não sabe.
Ouve o toque do meu corpo,
ouve o fluir dos meus pensamentos,
o silêncio, a paragem no tempo
daquilo que demais
chamei algo que não era,
tratando por monstro
tão deleitante fera.
Perdoa que o único silêncio
é aquele que se ouve
quando eu te olho, te vejo,
enquanto és invisível ao resto do mundo
e eu te gravo bem no meu profundo.
Não voltes, não regresses.
Submerge, ouve as minhas preces!

03.09.2010

2 comentários:

  1. Já te disse que devias fazer uma compilaçao e vender, não já?

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  2. sim, já disseste :) mas eu publico-os aqui e pronto... coise

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