A verdadeira questão é: quem sou? Mas seria esta questão suficiente? Perderia, talvez, a noção da diversidade de respostas que lhe poderia dar. Talvez a questão englobasse um conjunto de outras questões, 'Quem sou?' seria apenas a árvore de um enorme conjunto de ramos, questões. Quem sou? O que faço? Como penso? O que pretendo? O que me faz bem? O que não gosto? Como sou feliz? O que me deixa sem falar? O que me choca? O que gera emoções em mim?
Que houvesse em mim sempre uma questão que se debatia em busca de uma resposta. Mas as respostas não se procuram, encontram-se. Encontram-me. Sou invadida por uma ânsia de respostas, para a qual não há solução, senão esperar que passe e, um dia, quem sabe, daí a minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, tempos, essa resposta surgirá, como se sempre tivesse estado ali e só não fosse capaz de a ver.
Talvez um dia saiba quem sou.
16.04.2010
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