terça-feira, novembro 17, 2009

Conto à CADAVRE EXQUIS #3

Levantou-se devagar, tocando tudo aquilo em que se pudesse apoiar. Não sentia dores. Não parecia ter feridas. Dirgiu a mão ao pescoço e levantou o lenço que trazia ao pescoço, de modo a tapar o nariz e a boca, para não respirar aquele ar poeirento, pútrido. Começou a avançar, vagarosamente, sempre tentando agarrar-se a algo para se guiar. Não sabia para onde se dirigia.

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